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Ave símbolo de Caraguatatuba

Ave símbolo de Caraguatatuba
Ave símbolo de Caraguatatuba

Vamos eleger a nossa ave símbolo! As aves têm um papel especial em nosso ecossistema, refletindo a diversidade e a vitalidade da nossa região.
Ao escolher uma ave símbolo, estamos celebrando não apenas a fauna local, mas também os valores que unem nossa cidade.
Este é um convite para cada cidadão participar ativamente na construção do futuro da nossa cidade.
Vote clicando aqui. Saiba mais clicando aqui.


Créditos: Miguel Nema

GATURAMO-VERDADEIRO

Gaturamo-verdadeiro – Euphonia violacea

Linda espécie com ocorrência em todo Brasil, podendo ser observada com certa abundância em nosso município. Vive em pares ou pequenos bandos e pode ser visto nas bordas das matas e matas ciliares preservadas. É possível diferenciar o macho e a fêmea através da aparência: o macho tem as partes superiores azul-metálicas, uma mancha amarela na testa e as partes inferiores amarelas, enquanto a fêmea apresenta o dorso verde-oliváceo e a região peitoral e ventral amarelo-olivácea.

O macho tem uma incrível capacidade de imitar o canto de outras espécies de aves, motivo pelo qual foi dado a ele o nome científico “Euphonia”, que significa excelência no tom. O repertório vocal do gaturamo se torna a cópia fiel da avifauna da região em que vive.


Créditos: Daniel Mello

SAÍRA-SETE-CORES

Saíra-sete-cores – Tangara seledon

Endêmica da Mata Atlântica, essa espécie é conhecida por suas sete cores vivas e cintilantes. Bastante sociáveis, são vistas em bandos e até mesmo bandos mistos, sendo encontradas com frequência em restingas, encostas e comedouros com frutas. Sua reprodução ocorre entre novembro e fevereiro e comumente faz ninhos em bromélias como o Caraguatá, planta esta que deu origem ao nome de Caraguatatuba.

É uma espécie monogâmica, ou seja, formam casais, construindo os ninhos e cuidando dos filhotes juntos. Seu nome científico “Tangara”, em tupi, significa dançarino, em razão das acrobacias que faz durante sua busca por alimento.


Créditos: Antonio Santos

CORUJA-BURAQUEIRA

Coruja-buraqueira – Athene cunicularia

Do grego, Athene = divindade grega Atena; e do (latim) cunicularius = mina, túnel, passagem subterrânea. É uma das poucas corujas com hábitos diurnos, embora tende a evitar o calor do meio-dia. É considerada uma ave de rapina americana que ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil, com exceção da Amazônia. A plumagem possui cor de terra, podendo apresentar tons de ferrugem causados por solos de terra roxa.

Seu voo é suave e silencioso, característica importante para caçar suas presas. Como seus grandes olhos estão dispostos lado a lado num mesmo plano, essa coruja precisa virar o pescoço a todo momento para observar o ambiente. Essa disposição frontal proporciona à coruja uma visão binocular, enxergando um objeto com ambos os olhos ao mesmo tempo, fazendo com que veja objetos em três dimensões.


Créditos: Antonio Santos

SAÍRA-MILITAR

Saíra-militar – Tangara cyanocephala

Essa ave apresenta uma plumagem multicolorida. Possui o peito verde, em contraste com o pescoço vermelho, que se destaca na paisagem verde da floresta. O alto da cabeça é azul e, por este motivo, foi dado a esta ave um nome científico que significa ”dançarino com cabeça azul”. Alimenta-se de pequenas frutas, insetos, larvas e néctar de flores. Em algumas épocas do ano, são mais frequentes em nosso município.

Nidifica em bromélias e epífitas, e o papel de cuidar dos filhotes é desempenhado tanto pelo macho quanto pela fêmea. A ave foi escolhida em 2009 como símbolo da cidade de Brusque, em Santa Catarina. Para que ela se mantenha longe das listas de animais ameaçados de extinção, é essencial preservar o local onde ela vive, a Mata Atlântica, assegurando assim a proteção de muitas formas de vida.


Créditos: Antonio Santos

BEIJA-FLOR-RAJADO

Beija-flor-rajado – Ramphodon naevius

Seu nome científico significa: do (grego) rhamphos = bico; e odön = dente; e do (latim) naevius = manchado, com manchas, pintado. (Ave) manchada com bico de dente. Mede de 14 a 16 centímetros e pesa somente de 5,3 a 9 gramas. Apesar de pequeno e leve, esse é o maior beija-flor da Mata Atlântica, sendo encontrado no interior das florestas. Por causa da perda de habitat, essa espécie está próxima de ser classificada como em perigo de extinção. É o único beija-flor que tem o bico serrilhado preto arroxeado. É considerado um grande polinizador de bromélias, alimenta-se de néctar de uma ampla variedade de plantas e de pequenos insetos coletados na vegetação.

Sempre em movimentos e manobras rápidas, embora não seja territorialista, ele defende sua rota por comportamento agressivo em relação a beija-flores da mesma espécie e outros beija-flores. Na época do acasalamento o macho costuma cantar e se exibir para chamar a atenção da fêmea, executando verdadeiras coreografias nupciais.